domingo, 26 de julho de 2009

Bem-Vindos ao Blog "Pausa no Trabalho"!!!

PAUSA NO TRABALHO

Durante algum tempo venho pensando em fazer um site interessante para os internautas de plantão, principalmente aqueles interessados por assuntos reacionados à ergonomia, fisioterapia do trabalho e SSO (Saúde e Segurança Ocupacional) em geral. Entretanto, devido a finalização da minha dissertação de mestrado, fui obrigado a deixar o site e este blog em segundo plano. Bem...finalmente terminei a dissertação e agora posso me dedicar integralmente a estes outros assuntos.

Então sejam bem-vindos! Espero que vocês se divirtam com as leituras dos textos que postarei no "Pausa no Trabalho". Além disso, vocês poderam conhecer um pouco mais do meu dia-a-dia profissional e em parte do pessoal. Meus interesses, minhas atividades e os desafios, comuns para todos nós.

Para começar, postarei um texto publicado na Revista OneNetWok, do meu amigo Cristiano, que agora está morando com sua família em Jaraguá do Sul - SC. Este artigo trata de algumas questões no cognitivo humano que se relacionam com a percepção de riscos no trabalho. Enviem suas críticas, sugestões ou comentários. Fiquem à vontade! Este espaço também é de vocês! Um abraço, Roger Abdala.

DIMENSÃO COGNITIVA DE RISCOS DE ACIDENTES DE TRABALHO

Prof. Roger Valentim Abdala
Fisioterapeuta - ACE, Pós-Graduado em Fisioterapia do Trabalho - CBES, Mestrando em Engenharia de Produção/Ergonomia - UFSC, Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho - UNISA, Ergonomista da Sociedade Hospital Samaritano - SP.

Introdução

Discutir os processos perceptivos do ser humano e sua inter-relação com os riscos ambientais do trabalho é uma tarefa que requer de qualquer pesquisador uma visão multifocal dos aspectos complexos que envolvem o assunto em questão. Afinal, é de longa data (1973) que Ramazzini, o “Pai da Medicina do Trabalho”, publicou em “De Morbis Artificium Diatriba” um estudo sobre riscos ocupacionais existentes naquela época (Ramazzini, 1999). Ainda antes dele, no século XVI, George Bauer em 1556 publicou o primeiro estudo neste campo. Naquela ocasião ele desenvolveu uma pesquisa sobre os riscos ocupacionais aos quais os trabalhadores de minhas de carvão estariam expostos. Entretanto, ainda era desconhecido na época o processo cognitivo de percepção de riscos de acidentes do trabalho.

Mesmo com vários anos de pesquisa (i.g. “Teoria dos Sistemas” de Faverge, “Árvore de Origens Múltiplas” de Leplat, X. Cuny) e avanços tecnológicos, ainda encontramos em diversos países, trabalhadores expostos a riscos ocupacionais (químicos, físicos, ergonômicos, biológicos e de acidentes) que poderiam ser evitados com apenas medidas simples de serem implantadas.
Entre as causas de acidentes de trabalho encontra-se também o erro humano. Até pouco tempo atrás, acidente de trabalho era sinônimo de “erro” ou “falha” humano. Era comum culpar apenas o acidentado e ignorar os vários fatores envolvidos com o acidente. Infelizmente, ainda hoje encontramos empresas em que a multicausalidade dos acidentes é desprezada.

Por que é importante analisarmos a percepção do risco? Para respondermos esta pergunta devemos considerar que “(...) as tomadas de decisão estão longe de ser os únicos componentes da atividade cognitiva, ou mesmo os principais. Existe a questão das dificuldades perceptivas e das questões de identificação e reconhecimento (WISNER, 1987). Pode-se destacar neste caso, por exemplo, as mensagens verbais e não-verbais, transmitidas oralmente ou em outros dispositivos envolvendo sistemas informatizados.

A ciência avançou no que diz respeito ao estudo de causas de acidentes. Está bem difundido o conhecimento sobre as metodologias de atenuação dos riscos ambientais, os EPC’s e EPI’s estão cada vez mais modernos e eficazes, os programas gerenciais estão levando em consideração as características psicofisiológicas do homem. Entretanto, há uma lacuna sobre estudos à respeito da cognição do trabalhador frente aos riscos de acidentes de trabalho. É preciso avançar em pesquisas sobre a confiabilidade e o comportamento seguro. Estes constructos, são extremamente importantes para a promoção da saúde e segurança do trabalhador, para a redução de custos para empresas, governo e sociedade. Tendo em vista essa importância, o estudo sobre a percepção de riscos de acidentes de trabalho poderá contribuir para a formação de programas eficientes de prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, visto que somente o controle dos riscos ambientais, por si só, não é garantia de atenuação ou eliminação da freqüência e da gravidade dos acidentes de trabalho. Cabe desta maneira, o aprofundamento de estudos sobre os aspectos psicofisiológicos do trabalhador e sua relação com o ambiente ao qual está interagindo.


Ainda não se sabe exatamente quais são os processos cognitivos na percepção dos riscos ocupacionais, ou quais os valores e atributos para o planejamento e a execução de uma ação segura. O conhecimento dos processos cognitivos que envolvem a percepção dos riscos por parte dos trabalhadores é importantíssimo para se analisar os efeitos psicofisiológicos gerados pelo ambiente de trabalho. Outro benefício é a possibilidade de se fornecer subsídios para o eficiente gerenciamento de programas de saúde e segurança ocupacional das empresas, levando em consideração não apenas o comportamento observável dos trabalhadores, mas também a percepção da inter-relação homem-ambiente de trabalho, as suas representações, seus modelos e mapas cognitivos e demais aspectos comportamentais.


Riscos de Acidentes

Em praticamente todos os lugares existem riscos de acidentes: em casa, no trabalho, em ruas e estradas, nos clubes, etc. No ambiente de trabalho os riscos geralmente poder ser neutralizados ou amenizados mediante procedimentos prevencionistas de profissionais ligados a saúde e segurança do trabalho, incluindo também os próprios trabalhadores. Verdadeiramente, muitas são as oportunidades em que os trabalhadores são àqueles que indicam aos seus supervisores, líderes e membros da CIPA, sobre os dispositivos, máquinas e equipamentos que devem ser mudados, adequados ou melhorados a fim de se evitar acidentes de trabalho.

Existem vários conceitos de riscos que encontramos na literatura. Estes conceitos estão associados à relação entre a freqüência da exposição e a gravidade das conseqüências que podem ocorrer em função da exposição (CARDELA, 1999). Ou seja, quanto maiores forem as conseqüências de uma exposição acima do limite de tolerância de um agente de risco do trabalho, maior será, em geral, a percepção dos trabalhadores à esses riscos. Esta relação, entretanto, está longe de ser uma regra. O ser humano em sua complexidade é capaz de se adaptar aos riscos do trabalho, mesmo que esses riscos sejam de alta periculosidade. É interessante pensar em uma dessensibilização que muitas vezes ocorre coletivamente (DEJOURS, 1992).

Pode-se citar como exemplo, alguns atos inseguros de trabalhadores que executam suas atividades em redes elétricas de altas potências, ou trabalhadores que exercem suas atividades em andaimes, ou trabalhos de manutenção externa de edifícios, etc. Outros exemplos são os trabalhadores de indústrias químicas que não usam os EPI’s adequados ou não seguem os procedimentos de segurança em suas atividades. Mas o que será que os levam a agir desta maneira? Será que os mesmos não percebem corretamente os riscos inerentes à sua atividade? Será que acham desconfortáveis os EPI’s fornecidos pelo empregador? Será que confiam em sua habilidade? Para responder estas perguntas é necessário contextualizar cada atividade citada numa situação real ou mais próxima do real de trabalho. Desta forma, há possibilidades de se chegar a um diagnóstico da face observável do comportamento. Contudo, sem esquecer de analisar os processos cognitivos e outros fatores organizacionais que podem influenciar os trabalhadores a exercerem suas atividades desta ou daquela maneira.

Algumas das definições de riscos são: risco é a probabilidade ou chance de lesão ou morte (SANDERS E McCOMICK, 1993); risco é uma função da natureza do perigo, acessibilidade ou acesso de contato (potencial de exposição), características da população exposta (receptores), a probabilidade de ocorrência e a magnitude da exposição e das conseqüências (KOLLURU, 1996); possibilidade de perigo, incerto, mas previsível, que ameaça ou causa dano a pessoa ou coisa (MICHAELIS, 2002); uma ou mais condições de uma variável com potencial suficiente para causar danos. Esses danos podem ser entendidos como lesões a pessoas, danos a equipamentos ou estruturas, perda de material em processo, ou ainda em redução de capacidade de desempenho de uma determinada atividade (OHSAS 18001, 2007).

Neste artigo será considerado risco todo o agente psicofisiológico ou ambiental que pode causar, se não controlado, uma disfunção ou lesão, com conseqüente redução funcional, temporária ou permanente da capacidade laborativa do ser humano. Inclui-se nesta definição os aspectos intrínsecos do ser humano, pois há que se considerar que uma demanda acima da capacidade de realizar uma tarefa constitui-se em um risco ao indivíduo, mesmo que em situações com diferentes contextos, como por exemplo, em trabalhos com demanda igual ou similar à capacidade laborativa do indivíduo, o risco poderá ser neutralizado. Por ser a ergonomia cognitiva, disciplina que estuda os processos cognitivos do trabalhador, em situações de risco onde a demanda de trabalho sobrepõe-se as capacidades do trabalhador, independentemente de qualquer priorização, a adequação do processo de trabalho deverá objetivar a redução das exigências da tarefa, para que a mesma se molde ao indivíduo. Ou seja, a tarefa não deverá gerar riscos de danos ao trabalhador, mesmo que a maioria dos demais trabalhadores em situação semelhante à priori não estejam sofrendo um processo de degeneração de sua saúde psicofísica.

Percepção

Os sentidos: tato, olfato, audição, paladar, visão e sistema cinestésico permitem ao ser humano a recepção dos estímulos do ambiente externo. Estes sentidos, quando em perfeito estado de funcionamento, informam e dão parâmetros para se avaliar os riscos de possíveis acidentes de trabalho. Quando há a percepção de um estímulo através dos sentidos, e este estímulo fornece uma informação ao indivíduo (significado), chama-se a este processo, percepção.

Iida (2005), define percepção como os resultados de processos de estímulos sensoriais que dão ao indivíduo um significado. Estes estímulos são organizados e integrados em informações significativas sobre objetos e ambiente. Nesse processo, são usadas informações pré-armazenadas na memória do indivíduo para que os estímulos sejam convertidos, relacionados e julgados. Considera-se neste artigo que percepção é qualquer estímulo sensorial proveniente do ambiente externo que é convertido e processado através do sistema nervoso fornecendo uma informação ou uma significância ao indivíduo.

Iida (2005) separa em dois estágios os processos de percepção: estágio de pré-atenção e estágio de atenção. Segundo o autor, o trabalhador ao receber um estímulo ambiental, inicialmente o difere como “algo diferente” em relação aos outros estímulos do local. Isto ocorre de maneira automática, chamando-o de pré-atenção. Nesta fazer são detectados apenas características globais do artefato, como formas, cores e movimentos. No segundo estágio, chamado de atenção há uma focalização dos sentidos naqueles aspectos interessantes, identificados pela pré-atenção. Ainda segundo o autor, nesta fase ocorre um reconhecimento quando as informações recebidas são comparadas com outras informações armazenadas na memória (memória sensitiva e memória de curto prazo, chamada genericamente de memória de trabalho). O autor, entretanto, ao separar didaticamente em estágios os processos de percepção, não menciona sobre os possíveis aspectos psicofisiológicos que poderão influenciar este processo. Assim como a maioria dos autores dá maior ênfase na produção de respostas, ou seja, nas conseqüências dos processos – a tomada de decisão.
Os processos perceptivos poder ser derivados em sub-processos: o de realizar analogias e associações entre artefatos e estímulos, o sub-processo da concentração, o processar as informações e o julgar.

Os trabalhadores expostos aos riscos de trabalho ou de acidentes não o percebem da mesma maneira, pois a percepção está relacionada com a memória do indivíduo, suas características físicas, psicológicas, sociais e emocionais. Além disso, a percepção de riscos pode se dar somente para alguns trabalhadores, apesar deles se encontrarem no mesmo ambiente de trabalho. Segundo Wickens et al (1998), diferentes fatores influenciam na percepção de risco: por exemplo, as condições do sistema sensorial e o tempo de experiência do indivíduo. Para Sanders e McCormick (1993), muitos das ocorrências de acidentes se deve ao fato de que as pessoas não identificam ou subestimam o risco ao qual está envolvido em uma situação ou curso de ação no contexto do trabalho.
Fischer, Guimarães e Schaefer (2002), realizaram um estudo sobre a percepção de risco da atividade de eletricistas. As autoras entrevistaram 10 eletricistas, sendo todos do sexo masculino, com idade que variava de 22 a 39 anos. O estudo consistia de um levantamento e análise de opinião dos eletricistas sobre os conceitos de risco. Foi perguntado: O que você entende por risco no trabalho? A percepção dos entrevistados sugeria que o risco era uma chance de ocorrência de um perigo não controlado e a magnitude de suas conseqüências para os recursos humanos no sistema. As autoras observaram que os eletricistas não avaliaram a magnitude das conseqüências para os elementos físicos do sistema e para o público em geral (pedestres e usuários), e que embora os eletricistas tivessem conseguido evidenciar situações de risco, ao analisarem as respostas, foi verificado que nem todos sabiam exatamente o que era risco. Nenhum entrevistado havia citado, explicitamente, a morte.

Esta pesquisa demonstrou que apesar dos trabalhadores conviverem com vários tipos de riscos no ambiente de trabalho, muitos desconheciam a plenitude de suas conseqüências se os limites de tolerância destes riscos fossem extrapolados. Além disso, a pesquisa demonstrou o quanto a ergonomia cognitiva pode contribuir nos debates em segurança do trabalho e na promoção de comportamentos seguros.

Memória

A memória pode ser considerada como o “Executivo Central do Pensamento”. Os principais estudos sobre a memória iniciaram-se nas décadas e 60 e 70, como o início da informatização. A memória deixa de ser um “depósito” de informações ou um “arquivo” e ganha status de “processo”. A sua importância é nítida nos processos cognitivos, pois a memória atua desde o processo atencional até a tomada de decisões, ou seja, atua em todo fluxo do pensamento.

Segundo Cañas (1999), a memória sensorial é constituída de um conjunto de informações proveniente dos diferentes sentidos que aumentam a duração da estimulação, facilitando o seu processamento pela memória de curto termo. Os conjuntos mais estudados têm sido os sentidos da visão e da audição.
A memória de curto termo designa o conjunto dos processos que permitem conservar uma informação durante o tempo necessário para a execução de uma ação. As funções gerais deste sistema de memória dizem respeito à retenção da informação, o apoio e a aprendizagem de um novo conhecimento, a compreensão do ambiente em um determinado momento, a formulação de metas imediatas e a resolução de problemas. Devido às limitações da capacidade de memória quando uma pessoa realiza uma determinada função cognitiva que requer o uso da memória de curto prazo, outras atividades cognitivas poderão ficar prejudicadas se as mesmas estiverem sendo executadas no mesmo momento da ação cognitiva iniciada anteriormente. Como conseqüência de uma sobreposição de atividades cognitivas, as chances de ocorrer um desvio de ação humana (slip), ou um aumento do tempo de reação, ou até mesmo a ocorrência de um acidente de trabalho, podem aumentar consideravelmente.


Conclusão

A multifatoriedade da dimensão perceptiva de riscos e as várias formas de abordagens do tema na literatura torna o assunto pesquisado complexo. A produção científica sobre a percepção de riscos no ambiente de trabalho é escassa, pois há poucas publicações sobre a cognição e sua relação com a segurança do trabalho. A maioria das pesquisas sobre o assunto trata somente dos processos cognitivos intermediários, ou seja, àqueles processos que antecedem o desempenho práxico (tomada de decisão) e o desempenho motor. Segundo Bley (2004), há uma evidente lacuna por parte das organizações por não buscarem conhecer o nível em que se encontra a percepção de risco dos trabalhadores de seus quadros.

Segundo Bley (2004), conhecer os riscos aos quais o trabalhador está exposto ao realizar seu trabalho é central para que se possa prevenir acidentes. Conhecer a percepção do trabalhador sobre os riscos do seu trabalho amplia a possibilidade de identificar aspectos relevantes da relação do homem com o risco à medida que permite evidenciar a dimensão da segurança das tarefas realizadas por ele. Ao se conhecer mais profundamente os mecanismos de processamento e julgamento das percepções sensório-atencionais e perceptivos estarão contribuindo com a redução dos riscos de acidentes de trabalho, principalmente àqueles em que o fator humano é o agente decisório principal da atividade.

Referências

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